sexta-feira, 27 de abril de 2012

Pais reconhecem o valor do projeto


DIGA NÃO AS DROGAS


Jogadores e as drogas
Anderson
O exame de urina do atleta do Internacional acusou morfina. Ele se justificou dizendo que a substância provinha da semente de papoula que havia comido horas antes.
André Balada
O jogador admitiu o uso de cocaína e álcool por três anos, inclusive no período em que jogou pelo Palmeiras. Livre das drogas desde que se tornou evangélico, em 2004, André passou a estudar teologia. 

Athirson
Apesar de um exame anti-doping ter flagrado o estimulante femproponex, o lateral foi absolvido em 2000.

Campos
Foi o protagonista do primeiro caso de doping no futebol brasileiro. Quando pertencia ao Atlético-MG, em 1973, foi pego no teste, que acusou consumo do estimulante efedrina. Ele alegou que tomava remédios indicados pelo médico do clube. Acabou sendo suspenso por seis meses.

Dinei
Em 2000, o jogador — Campeão Brasileiro naquele ano — foi pego em um exame. Ele assumiu ser viciado em cocaína, pegou 240 dias de punição e acabou virando um ícone para as entidades que tratam dependentes.

Edinho
Em junho de 2005, o filho de Pelé foi preso por envolvimento com tráfico de drogas. Ele admitiu em seu depoimento que era viciado em maconha. Segundo declarações, o vício o afastou da família. Depois, Edinho foi preso por associação com o tráfico de drogas e por lavagem de dinheiro, e ficou na cadeia por 10 meses. Atualmente é da comissão técnica do Santos.
Jardel
O jogador que fez história no Grêmio, ficou conhecido por sua maior habilidade: fazer gols. Foi artilheiro do Vasco, Grêmio, Porto (Portugal), Galatasaray (Turquia) e Sporting (Portugal), e vencedor dos prêmios Bola de Ouro e Chuteira de Ouro. Em 2008, já fora dos gramados, afirmou que o principal motivo da repentina queda de seu rendimento em campo foi o consumo constante de cocaína.

Júnior Baiano

O zagueiro titular da Copa do Mundo da França foi pego em um exame anti-doping em 2001. Reagiu à notícia dizendo que seus inimigos deveriam ter colocado a droga em sua comida ou bebida. Antes disso, porém, já tinha reputação de "baladeiro", e não negava ser amigo de traficantes. Na época do flagrante, foi suspenso por 120 dias.

Lopes
Quando era contratado do Palmeiras, foi apanhado num anti-doping por uso de cocaína. Tomou uma suspensão. Para piorar a situação, Lopes fugiu duas vezes da concentração e abandonou os treinos. Acabou sendo colocado na reserva e depois foi emprestado para outros clubes.

Mário Sérgio
Flagrado por uso de anfetamina em uma partida do Campeonato Paulista contra o São Paulo, acabou suspenso por três meses. Na época, em 1984, jogava no Palmeiras.

Michel
No início de carreira, em 2002, tomou uma suspensão de 120 dias por ter sido pego em um exame anti-doping. Por causa disso, o São Paulo só aceitou mantê-lo no time se fosse feito um contrato de apenas três meses. Os dirigentes queriam se certificar que o atleta havia se recuperado.

Pedrinho
O meia do Corinthians sofreu uma série de contusões em 2002. Nessa época, um exame detectou a presença de anti-depressivos em seu sangue.

Reinaldo
O centroavante foi destaque nos gramados nas décadas de 1970 e 1980. Chegou a ser artilheiro do Campeonato Brasileiro de 1977, quando estava no Atlético-MG, e jogou a Copa de 1978. Ele confessou que era viciado em cocaína quando foi preso com 600 gramas da droga em 1996.

Régis Pitbull
Foi pego usando maconha quando jogava no Bahia. Teve que cumprir 121 dias de suspensão e ficou com a fama de garoto-problema. Isso levou sua carreira para o buraco. Em 2008, jogando pelo Rio Branco de Andradas, foi pego no anti-doping mais uma vez, em jogo contra o Cruzeiro, no Campeonato Mineiro.

Zé Sérgio
Um teste realizado em 1980 acusou que o então jogador do São Paulo consumia estimulantes. Não foi suspenso, porque os médicos provaram que ele havia utilizado o medicamento Naldecon para tratar um resfriado

Drogas não combina com esportes


Grande Casagrande emociona com seu depoimento

Hoje recuperado do problema com drogas (oremos), o ex jogador de futebol e comentarista Walter Casagrande foi o modelo do domingo, pelo Domingão do Faustão.
Sem meias palavras, contou de seu drama de convivência com as drogas, que o levaram a se internar por um ano e que ainda é um sério problema em sua vida, a ponto de precisar ser acompanhado por dois psicólogos e um psiquiatra.
Hoje o Faustão foi um “senhor” condutor de entrevista, “tirando” do ex jogador os ensinamentos que muitos precisavam ver e ouvir.
Casagrande chorou em vários momentos e mais ainda quando falou em reconquistar amizade do filho Symon.
Casagrande não poupou palavras e abriu o coração, como que se postando como um modelo para que pais e filhos saibam de como é grave a questão drogas no mundo todo.
O ex-jogador e hoje comentarista explicou o que passou no quadro do Domingão do Faustão, da Globo. Ouviu depoimentos de familiares e colegas de profissão e saiu do palco, às lágrimas, prometendo se reaproximar de seu filho mais novo.
A história envolve Symon Casagrande, filho mais novo do comentarista, que em depoimento, contou que se magoou com o pai ao saber do vício deste em drogas, e sentiu-se traído por não ter ficado sabendo antes. “Quando contaram, todo mundo já sabia. Eu senti raiva e tristeza, porque o meu pai, o meu melhor amigo, fez uma coisa que ele sempre disse para eu não fazer. Hoje a minha melhor amiga é a minha mãe, mas eu estou aberto para ele”, disse Symon, que tem cerca de 18 anos.
Às lágrimas, Casagrande explicou que tentou poupar o filho mais novo, com quem tinha uma relação muito próxima. De quebra, prometeu tentar recuperar o tempo perdido.
“Se eu tenho vários objetivos na minha vida, hoje eu tenho uma maior ainda, que é reconquistar a amizade do meu filho”, disse Casagrande.
Casagrande jogou pelo Corinthians, São Paulo e seleção brasileira e sua carreira foi marcada por muito sucesso.
O quadro foi de pura emoção, tendo um inteligente Casagrande explicando que segue se tratando até hoje, com detalhes de como foi o início de sua internação em uma clínica de reabilitação para dependentes químicos.
“Lá eu tinha uma rotina. Acordava todo dia às 7h, cuidava da horta, fazia terapia… Nos primeiros quatro meses eu não aceitava a doença, mas depois eu comecei a pensar no que estava causando nas pessoas”, disse Casagrande, que ouviu depoimentos dos pais, dos três filhos e de colegas como Caio Ribeiro e Galvão Bueno.
O quadro foi muito oportuno, num momento em que uma infinidade de famílias convive com o problema das drogas com filhos e ou mesmo pais em uso dos vários tipos de entorpecentes que estão aí à solta.
Faustão, como nunca anteriormente, conduziu a entrevista com muito profissionalismo, subtraindo o máximo de importante que o momento requeria, sem no entanto fazer com que o entrevistado chegasse ao extremo da emoção e nem mesmo se pusesse em condição de reprovação.
Faustão deixou escapar que a Rede Globo não deixou o comentarista Casagrande sozinho em nenhum momento, referindo-se à empresa da família Marinho como “quase perfeita”.
Quem passou pela Rede Globo assina com Faustão, pois são muitos os casos em que a Rede Globo se faz presente não só junto a funcionários, como familiares, assim como por ações sempre em prol de quem precisa.
Boa Faustão, boa Casão!